Após a morte do político pernambucano Marco Maciel, ex-vice-presidente da República, a Academia Brasileira de Letras (ABL) passou a ter quatro vagas para o seu corpo de colaboradores. De acordo Ancelmo Gois, colunista do O Globo e ligado à entidade, a cadeira de Maciel deve ser ocupada por um romancista. Dentre os nomes cogitados estão: Lya Luft, Alberto Mussa e Godofredo de Oliveira Neto.
Há uma expectativa de que Fernanda Montenegro seja selecionada para integrar a ABL. Além disso, busca-se também uma melhor representação da diversidade racial brasileira, uma vez que a casa só tem um negro como membro, o ex-presidente Domício Proença Filho. Apesar do fundador da Academia Brasileira de Letras, e um dos maiores escritores do mundo, fosse negro, Machado de Assis, a instituição sempre teve uma baixa representatividade racial. Desta forma, Gilberto Gil e o poeta Salgado Maranhão são nomes vislumbrados para a vaga.