Localizado na Avenida Joana Angélica, na capital baiana, o Palacete Góes Calmon, sede da Academia de Letras da Bahia (ALB) sofreu uma invasão e teve alguns de seus bens roubados na última semana. A informação foi confirmada em um comunicado da instituição, que relata desfalque de itens eletroeletrônicos, emitido nesta segunda-feira (15).
Segundo a nota, o episódio aconteceu na madrugada do último dia 12 e as câmeras de segurança flagraram três pessoas participando do ocorrido e, além dos roubos, foram registradas depredações de obras artísticas, como uma escultura de Nossa Senhora de Conceição da Praia. “Juntos, estes equipamentos representam um prejuízo de mais de R$10 mil, sem contar os custos de reparos que precisarão ser feitos e dos objetos de valor artístico e histórico que tiveram danos irreparáveis”, salienta o comunicado.
Confira a nota da Academia de Letras da Bahia, na íntegra:
“A Academia de Letras da Bahia (ALB) lamenta informar que o Palacete Góes Calmon, sua sede, localizado na Av. Joana Angélica, no bairro de Nazaré, em Salvador, foi mais uma vez alvo de arrombamento, furto e depredação, com sério prejuízo para seu patrimônio. O sinistro ocorreu na madrugada do dia 12 de abril, sexta-feira passada, em torno das 2h, conforme registrado pelas câmeras de segurança, que flagraram a presença de ao menos três pessoas na ação.
Neste episódio de invasão, estão entre os bens roubados uma TV com pedestal e uma câmera para videoconferência, além de fiação e refletores que ficavam na área externa. Juntos, estes equipamentos representam um prejuízo de mais de R$ 10 mil, sem contar os custos de reparos que precisarão ser feitos e dos objetos de valor artístico e histórico que tiveram danos irreparáveis.
No início de 2023, o local já havia sido vítima de uma série de furtos, notícia que ganhou notoriedade na mídia com matérias em jornais e TV. O Palacete Góes Calmon, exemplar da riqueza arquitetônica do centro antigo de Salvador, abriga o vasto acervo documental, fotográfico e bibliográfico da ALB e está em processo de tombamento tanto pelo Município de Salvador quanto pelo Estado da Bahia. É um edifício histórico, que guarda memória cultural da Bahia e do Brasil, merecendo proteção e atenção de toda a sociedade e poderes públicos”.
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