PESQUISADORES OBSERVAM GELEIRAS DERRETENDO NO ÁRTICO. FOTO: DAVID GOLDMAN

Um buraco de mais de um milhão de quilômetros quadrados foi descoberto no Ártico por cientistas em março — o maior já registrado. Mas, recentemente, ele se fechou. O anúncio foi feito pelo Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus, programa de observação da Terra da União Europeia.

Além do tamanho impressionante, o buraco também foi responsável por esgotar o ozônio na camada a uma altitude de cerca de 18km.

Pesquisadores do Copernicus explicaram que a recuperação provavelmente não teve relação com a diminuição das emissões de poluentes devido ao isolamento social no mundo.

O buraco, diferemente de muitos outros, também não foi causado pela poluição. A causa e a solução foi um vórtice polar de ar frio que, que teve sua força reduzida e permitiu que o buraco fosse fechado.

O buraco na camada da Antártica segue sendo a grande preocupação dos cientistas.