J. Cunha
J. Cunha. Foto: Levi Fanan.

Paulo Darzé Galeria, localizada no Corredor da Vitória, em Salvador, vai abrir a exposição “Ritmo e Evolução“, do artista J. Cunha, no dia 05 de dezembro (quinta-feira), a partir das 18h. De acordo com os curadores Thaís Darzé e Danillo Barata, a mostra é baseada em dois conceitos: o ritmo como elemento responsável pela temporalidade musical, além de ser componente essencial para trazer cadência, compasso e regularidade, através da sucessão de tempos fortes ou fracos. E de revolução, que está ligado a uma transformação radical de determinada estrutura, seja ela política, social, econômica ou tecnológica.

A exposição vai trazer um conjunto de obras inéditas que inserem-se no campo por meio da intersecção entre o ritmo do Carnaval negro de Salvador e o ímpeto revolucionário que emerge das lutas históricas de resistência da diáspora africana. Em seu vasto trabalho como cenógrafo, figurinista e artista plástico, Cunha participa ativamente desse jogo estético, onde o símbolo se faz ato político. Os estádios de futebol, tal como a folia, emergem em sua obra como territórios plásticos, onde a formação da identidade tropicalista brasileira encontra sua expressão visual.

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