Sucesso absoluto de crítica e do público, o show “Bloco na rua”, de Ney Matogrosso, volta à Concha Acústica do Teatro Castro Alves em 26 de novembro. Aos 82 anos, Ney não para. O repertório foi selecionado enquanto ele excursionava com o show anterior e o seu critério não foi o ineditismo: “Não é um show de sucessos meus, mas quis abrir mais para o meu repertório. Dessa vez eu misturei coisas que já gravei com repertório de outras pessoas”, pontua Ney.
O set list revela a diversidade do repertório: “Eu quero é botar meu bloco na rua” (Sergio Sampaio), de onde saiu o título da turnê, “A Maçã” (Raul Seixas), “Álcool” (Bolero Filosófico), da trilha original do filme “Tatuagem” (DJ Dolores), “O Beco”, gravada por Ney nos final dos anos 80 (Herbert Vianna/Bi Ribeiro), e “Mulher Barriguda”, do primeiro álbum dos Secos e Molhados, de 1973 (Solano Trindade/João Ricardo), são algumas das músicas escolhidas por Ney.
Duas canções foram pinçadas do compacto duplo Ney Matogrosso e Fagner, lançado em 1975: “Postal do Amor” (Fagner/Fausto Nilo/Ricardo Bezerra) e “Ponta do Lápis” (Clodô/Rodger Rogerio). Outros dois clássicos que Ney nunca havia cantado, “Como 2 e 2” (Caetano Veloso) e “Feira Moderna” (Beto Guedes/Lô Borges/Fernando Brant), também estão no roteiro.