Selton Mello, Walter Salles e Fernanda Torres, de “Ainda Estou Aqui”. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Nesta quinta-feira (23), durante uma cerimônia em Los Angeles, nos Estados Unidos, foram anunciados os indicados ao Oscar 2025. Durante os anúncios, o filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, foi indicado em três categorias da maior premiação do cinema mundial. Como esperado, o longa está concorrendo a estatueta de “Melhor Filme Internacional”, concorrendo com: “A garota da agulha”, da Dinamarca; “Emilia Pérez”, da França; “A semente do fruto sagrado”, da Alemanha;
e “Flow”, da Letônia. A cerimônia de premiação do Oscar acontecerá no dia 02 de março, com apresentação de Conan O’Brien.

Além disso, pela primeira vez na história, um filme brasileiro foi indicado a categoria principal de “Melhor Filme”, com “Ainda Estou Aqui” concorrendo ao maior prêmio da Academia. Entre os demais concorrentes, estão os filmes: “Anora”, “O Brutalista”, “Um Completo Desconhecido”, “Conclave”, “Duna: Parte Dois”, “Emilia Pérez”, “Nickel Boys”, “A Substância” e “Wicked”. Desde sua estreia, o longa já esteve em diversos festivais internacionais, conquistando o prêmio de “Melhor Roteiro” no Festival de Veneza e sendo exibido nos festivais de Toronto San Sebastián.

Após conquistar o prêmio de “Melhor Atriz em Filme de Drama” no Globo de Ouro 2025, a atriz Fernanda Torres está concorrendo a estatueta de Melhor Atriz no Oscar, por interpretar Eunice Paiva, viúva de Rubens Paiva, que foi levado de casa e morto pelos militares durante a ditadura. Fernanda repete o feito da mãe, Fernanda Montenegro, 26 anos depois, e concorre com: Cynthia Erivo (“Wicked”), Karla Sofía Gascón (“Emilia Pérez”), Mikey Madison (“Anora”) e Demi Moore (“A Substância”).

Estrelado por Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello, o texto é uma adaptação de uma obra autobiográfica de Marcelo Rubens Paiva em que conta a história de sua mãe Eunice Paiva, viúva de Rubens Paiva, que foi levado de casa e morto pelos militares durante a ditadura. O longa aborda o processo de descoberta da verdade e a busca pela memória dos desaparecidos políticos.

Fernanda Torres. Foto: ROBYN BECK

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