Aleixo Belov. Foto: Ádamo Mello

A bordo do Veleiro Escola Fraternidade, o navegador Aleixo Belov e sua tripulação estão há cerca de um mês atracados em Murmansk, na Rússia. A equipe estava à espera da liberação das licenças e o derretimento do gelo nos mares árticos para seguir viagem rumo ao Estreito de Bering, no Oceano Pacífico. Segundo Belov, a autorização já foi emitida, mas ainda há preocupação com a quantidade de gelo.

“Chegar aqui não foi fácil, mas é insignificante comparado com o que nos espera na frente”, disse o navegador. Os próximos portos da rota ainda estão congelados, e o caminho pela Sibéria exige precisão, resistência e coragem — qualidades que Aleixo Belov carrega em cada milha navegada. A ‘Expedição Passagem Nordeste’ partiu no dia 12 de abril de 2025, a partir do 2º Distrito Naval da Marinha do Brasil, em Salvador, para encarar os mares congelados do Ártico.

Importante ponto histórico da Segunda Guerra Mundial, Murmansk tem um significado pessoal para Belov. “Nasci na União Soviética, durante a guerra, em um subterrâneo. Por isso, emocionei-me ao visitar a estátua de Aliosha, que homenageia o soldado desconhecido. A substituta do governador nos visitou com jornalistas e canais de TV. Pessoas nas ruas nos trazem livros de presente”, compartilhou.

Aleixo Belov e tripulação. Foto: Ádamo Mello
Aleixo Belov. Foto: Ádamo Mello

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