O governo da Alemanha se comprometeu, nesta terça-feira (10), em acabar com a discriminação contra homens que tem relações com outros homens e desejam doar sangue. Agora, doadores gays serão avaliados pelos seus comportamentos de risco individuais, não mais pela sua orientação sexual, segundo o ministro da Saúde da Alemanha, Karl Lauterbach.
“Se o critério leva em conta o comportamento de risco acima da orientação sexual, não deve haver uma discriminação escondida nesse quesito. Nós temos poucos doadores de sangue. Sangue é escasso e salva vidas”, afirmou o, também médico, ministro da Saúde.
Lauterbach revelou prováveis mudanças na lei iriam forçar a Associação Médica Alemã (BÄK [sigla alemã]) a alterar os critérios de doação de sangue. Atualmente, homens gays só podem doar sangue após um período de quatro meses sem ter relações sexuais, independentemente de terem um parceiro ou vários. A abstinência de quatro meses só se aplica a homens heterossexuais que afirmam ter uma “troca regular de parceiras”.
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