No último domingo (07), foi publicado o documento onde o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determina a inclusão de Elon Musk, bilionário e CEO do X (antigo Twitter) como investigado no Inquérito 4874 – conhecido também como Inquérito das Milícias Digitais -. A decisão ocorreu em sequência das declarações emitidas pelo dono da rede social criticando Moraes e o STF, realizadas no último sábado (06).
De acordo com o documento, também foi ordenada a instauração de um inquérito por prevenção, onde serão apuradas as condutas do empresário sul-africano na rede social, como a possível liberação de contas suspensas por decisões judiciais brasileiras, relacionando essas ações como possíveis casos de obstrução à justiça e incitação ao crime. A decisão emitida no domingo ainda determina que o X “se abstenha de desobedecer qualquer ordem judicial já emanada, inclusive realizar qualquer reativação de perfil cujo bloqueio foi determinado [pelo STF ou pelo TSE]”.
A situação envolvendo Elon Musk e o STF ganhou notoriedade no último sábado, quando o empresário questionou porque o ministro “exige tanta censura no Brasil”. Ao decorrer do dia, o dono do X emitiu outras declarações, quanto a desobedecer às restrições judiciais acerca de contas suspensas, além de pedir a renúncia ou um impeachment de Alexandre de Moraes da Suprema Corte brasileira.
Receba também as atualizações do Anota Bahia no: Threads, Google Notícias, Twitter, Facebook, Instagram, LinkedIn e Spotify