
O mercado financeiro brasileiro teve um início de semana mais tranquilo nesta segunda-feira (13), refletindo o alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Após dias de instabilidade, o dólar registrou queda e a Bolsa de Valores voltou a subir.
A moeda norte-americana encerrou o dia cotada a R$ 5,46, recuo de 0,75% em relação ao fechamento anterior. Durante o pregão, chegou a tocar a mínima de R$ 5,44. Apesar da trégua, o dólar ainda acumula alta de 2,61% em outubro, mas, no balanço do ano, tem desvalorização de 11,62% frente ao real. O euro também caiu, fechando o dia em R$ 6,31, com perda de 1,14%.
Na B3, o Ibovespa registrou avanço de 0,78%, aos 141.783 pontos, revertendo as duas quedas anteriores. As ações de empresas ligadas à exportação — como siderúrgicas, mineradoras e petroleiras — puxaram a recuperação, beneficiadas pela expectativa de melhora nas relações entre Washington e Pequim.
As declarações do presidente norte-americano Donald Trump, indicando disposição para reduzir atritos e rever tarifas de até 100% sobre produtos chineses, ajudaram a restaurar a confiança dos investidores. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, confirmou que o diálogo entre os dois países será retomado, reforçando o clima de otimismo.
O Banco Central brasileiro também contribuiu para a estabilidade ao vender US$ 5 bilhões em leilões de rolagem de contratos futuros, o que reduziu a volatilidade no câmbio. Com isso, o real foi uma das moedas emergentes que mais se valorizou no dia, ficando atrás apenas do rand sul-africano.

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