Lixeira oriunda da reciclagem. Foto: Divulgação.

No começo de 2020, a Ambev (dona de grandes marcas como Skol, Bohemia, Brahma e Budweiser) desenvolveu uma parceria com catadores de resíduos durante o Carnaval de Salvador, com objetivo de transformar todo o lixo coletado em lixeiras. Todo o material reciclado foi utilizado para a produção de 400 lixeiras, que serão distribuídas nesta quarta-feira (17), na sede da Limpurb

O plástico é um dos maiores responsáveis pela poluição do meio ambiente, durando cerca de mais de 450 anos para se decompor. Por isso, o principal objetivo da iniciativa, desenvolvida pela companhia, em parceria ANCAT (Associação Nacional de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis), à MAP e à Boomerang, era de mostrar à sociedade a necessidade da cultura da logística reversa, para que todo material descartado seja transformado em um novo item.

“Estamos muito felizes de anunciar a continuidade do nosso projeto do Carnaval do ano passado. Acreditamos que essa iniciativa pode ensinar muito para a sociedade sobre a importância de trabalharmos juntos na construção de um mundo melhor. O projeto começou contando com a participação da população, junto a grande ajuda de catadores e parceiros, para, finalmente, terminar construindo cidades mais sustentáveis a partir das lixeiras produzidas”, comemora Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da Ambev. 

Para a reciclagem do material coletado, a companhia contou com a parceria da empresa Lar Plásticos, fabricante e fornecedora de lixeiras e outros produtos de plástico feitos 100% a partir de matéria-prima reciclada. As lixeiras foram feitas a partir de um mix de plásticos flexíveis, como rótulos e sacolas plásticas, e plásticos rígidos, como as tampinhas de garrafa. 

Além disso, para aumentar ainda mais o impacto positivo da iniciativa, a Ambev utilizou materiais que serão reciclados para a criação dos cenários e personagens do filme publicitário da campanha feita pela agência Sunset DDB. “Para nós, é importante mostrar como podemos inovar e criar novos ciclos que mostram a importância dos catadores para a construção de um futuro mais sustentável”, completa Rodrigo Figueiredo.