O Partido Novo comunicou, nesta quinta-feira (27), a suspensão do empresário João Amoêdo, fundador do partido, após sua declaração de voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana retrasada. A expulsão de Amoêdo foi solicitada por correligionários do partido, incluindo o ex-presidenciável Felipe d’Avila.
Após o primeiro turno, o Novo anunciou, em nota, neutralidade e liberdade de voto aos seus filiados. Mas depois da declaração de Amoêdo, o presidente da agremiação, Eduardo Ribeiro, afirmou que não estava liberado apoiar o candidato do PT. O empresário fundador do partido já vinha divergindo dos parlamentares eleitos em diversas ocasiões.
“É absolutamente incoerente e lamentável a declaração de voto de João Amoêdo em Lula, que sempre apoiou e financiou ditadores e protagonizou os maiores escândalos de corrupção da história. Seu posicionamento não representa o Partido Novo e vai contra tudo o que sempre defendemos”, declarou a legenda.
“Lamento que o partido utilize meios oficiais para atacar a liberdade de expressão e política de um filiado. Ao responder o questionamento acerca do meu voto em segundo turno, apenas exerci um direito que me é conferido pela nossa Constituição”, afirmou, em resposta, João Amoêdo.
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