O mês de setembro marca um novo e decisivo momento na carreira de Ana Marcela Cunha. No próximo dia 1º, a nadadora baiana, de 34 anos, campeã olímpica de águas abertas nos Jogos de Tóquio (Japão), em 2021, viaja para a Itália, onde passará a morar e treinar de olho na Olimpíada de Paris (França), no ano que vem.
A mudança de ares foi uma escolha da própria atleta. Em julho, pouco antes do Campeonato Mundial de Fukuoka (Japão), Ana Marcela mudou de técnico. Após dez anos, a parceria com o técnico Fernando Possenti chegou ao fim. Agora ela trabalha com o italiano Fabrizio Antonelli. A nadadora, que utilizava o Centro de Treinamento do Time Brasil, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, viverá em Roma e terá a praia de Óstia, próxima à capital italiana, para se preparar.
Ao lado de Possenti, a baiana conquistou seis dos sete ouros que obteve em Mundiais, além da medalha dourada em Tóquio. Antonelli, novo técnico da brasileira, trabalha em sua equipe com alguns dos principais nomes de águas abertas da atualidade, como o também italiano Gregorio Paltrinieri, hexa mundial, e a alemã Leonie Beck, vencedora da prova dos 10 quilômetros em Fukuoka.
“Fui conversar com ele [Antonelli], entender como funcionaria [a parceria]. Ele mora na Itália, eu [teria que] me mudar, como seria essa logística. Terei uma boa equipe, que vai me tirar da zona de conforto. Acho que estava precisando disso. O idioma [italiano] é próximo do português, então dá para aprender e se virar no dia a dia. Um ponto positivo é que o Fabrizio já fala português, o que é importante”, afirmou Ana Marcela à Agência Brasil.
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