Curta baiano ‘Como Nasce um Rio’. Foto: Divulgação

O audiovisual baiano ‘Com Nasce um Rio’, dirigido por Luma Flôres e produzido por Flávia Santana, conquistou o prêmio de Melhor Curta L pelo Júri Oficial do 14º Festival Rio LGBTQIA+. O título é um dos mais importantes eventos de cinema voltado à diversidade de gênero do país. Apresentando uma narrativa sensível e fluida sobre identidade feminina, a animação convida o público a mergulhar em um passeio íntimo pela vivência LGBTQIA+ da personagem Ayla. As cenas propõem uma experiência poética sobre a autodescoberta e aceitação dos próprios desejos.

“Uma obra poética e sensorial, com uma construção visual que sussurra segredos da terra e do corpo. Um curta para assistir com o coração aberto, que convida à contemplação, ao mergulho e à escuta. O filme nos tocou profundamente por conjugar força estética, sutileza narrativa, acessibilidade simbólica e coragem política, sem recorrer ao didatismo ou ao choque. É um filme que fala com quem faz cinema e também com quem nunca entrou numa sala de cinema”, declara a nota do Júri Oficial do Festival.

Após a premiação, ‘Como Nasce um Rio’ voltará a percorrer por eventos de cinema de outros países, ganhando mais destaque internacional. A produção estará no 78º Edinburgh International Film Festival, em Edimburgo, na Escócia, um dos festivais de cinema mais antigos do mundo. O projeto também passa por festivais na América do Norte, Europa e Ásia: CanadáCroáciaKosovoSuíça Hong Kong. O curta-metragem tem produção da Mulungu Realizações Culturais, empresa baiana que atua com histórias autorais e criativas, pensadas e conduzidas por mulheres, pessoas negras e LGBTQIA+.

Luma Flôres. Foto: Reprodução/Redes Sociais

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