O estado da Bahia apresenta um déficit no número de profissionais defensores públicos. A categoria é responsável por atuar em prol de demandas da população em causas judiciais. Apesar da melhora no número de defensores baianos, a situação ainda é complicada, isso porque o estado possuiu o segundo maior déficit tendo como parâmetro a relação defensores x número de habitantes. O Ministério Público (MP) considera que a proporção ideal seria de 1 defensor para cada 15 mil habitantes
Um levantamento realizado pela Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP) mostrou que a Bahia passou de 224 defensores, em 2013, para 373 entre os anos de 2019/2020. Todavia, esse crescimento não reflete a necessidade real do estado. Para alcançar a meta recomendada pelo MP são necessários mais 426 profissionais. O presidente da ADEP-BA (Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Estado da Bahia), Igor Santos, enfatizou a necessidade de um maior investimento para que a classe possa se desenvolver.
“Percebemos alguns avanços, mas no cenário geral, ainda estamos aquém da quantidade ideal de defensores que nosso estado precisa. A meta é ampliar o orçamento da Defensoria Pública para que se viabilize o aumento desse número de defensores públicos e também para que estes se mantenham na classe, para que haja uma maior celeridade na resolução dos casos que chegam na Defensoria, explicou Santos.