Samara Paiva. Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira (18), a artista visual amazonense, Samara Paiva, vai estrear sua primeira mostra individual em Salvador, na Casa do Benin, no Pelourinho. A exposição vai até o dia 28 de setembro e contará com 13 pinturas de formatos variados, que exploram uma paleta vibrante e envolvente, refletindo a diversidade e a energia das culturas afro-brasileiras.

Explorar a materialidade da tinta óleo é um dos pilares da sua prática, investigando a plasticidade da tinta ela consegue distorcer e borrar as linhas que dividem o concreto e o abstrato. Para a artista, o baixo contraste, a noite e as sombras são instrumentos de liberdade. Além disso, sua prática artística consiste em investigar através da pintura o comportamento do corpo negro na espacialidade doméstica e a sua relação com a intimidade.

“Cada obra é uma celebração das cores e das histórias que moldam nossa identidade. A Casa do Benin é um lugar de memória e resistência, e é uma honra apresentar meu trabalho em um espaço com tanta significância”, explica Samara, que também pesquisa como esse ambiente permite a humanização e a vulnerabilidade que é tomada de forma constante desses corpos, dando espaço para a contemplação e margem para a subjetividade.

Segundo a curadora da exposição, Lorraine Mendes, a escolha do local veio pelo poder de amplificação histórica e cultural das obras da artista, criando uma conexão entre o passado e o presente. Inaugurada em 1988, a Casa é um centro de referência das tradições do Benin e das culturas afro-atlânticas, abrigando um vasto acervo de arte e artefatos que celebram a rica herança africana, tornando-se um espaço de diálogo e preservação cultural.

Exposição de Samara Paiva na Casa do Benin. Foto: Divulgação
Exposição de Samara Paiva na Casa do Benin. Foto: Divulgação

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