Na última terça-feira (29), a Associação Comercial da Bahia (ACB) e o Sebrae apresentaram o programa “Solucionar Bahia – Mediação e Arbitragem para todos os negócios” durante evento em Salvador. A iniciativa conta ainda com o apoio da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e surge do desafio de disponibilizar um método de solução de conflitos para as MPEs que seja replicável, atraia os empresários e dissemine a cultura da mediação.
O núcleo de soluções de conflitos é estruturado a partir das necessidades de seus potenciais usuários, como redução de impacto no relacionamento comercial, acesso rápido e econômico à justiça, agilidade em decisões para garantir a continuidade dos negócios, inovação, autonomia e melhoria no ambiente empresarial. Com isso, serve para que os empresários conheçam e entendam outros métodos de pacificação, com participação e responsabilidade.
“A cultura da judicialização se tornou uma reação quase que automática como solução para qualquer conflito, o que não apenas sobrecarrega o Judiciário, mas também limita a capacidade de buscar soluções mais criativas, eficazes e humanizadas. Assim, o programa Solucionar Bahia abre várias portas para mudar esse cenário turbulento em que vive o micro e pequeno empresário”, conta José Luiz Sobreira, da ACB.
Superintendente do Sebrae Bahia, Jorge Khoury, pontuou que o programa tem capacidade para mudar a história da Bahia ao oferecer novas possibilidades e capacitação para as micro e pequena empresa, e também para os microempreendedores individuais (MEI). “A Bahia tem sido pioneira e se tornado referência nacional em algumas ações. Nesse sentido, essa é mais uma iniciativa da qual não temos dúvidas da sua importância e alcance”, ressaltou.
“Precisamos acolher os micros e pequenos empresários e também os empreendedores informais para que eles se estruturem e cresçam. E acolher vai além de emprestar dinheiro; é também despertar o que é cidadania, é traze-los para a Associação Comercial da Bahia, é faze-los acreditar que eles têm uma fração ideal desse condomínio chamado Brasil. Se seguirmos apenas fazendo as mesmas coisas, vamos continuar sendo um país sem o desenvolvimento adequado”, comentou Paulo Cavalcanti, presidente da ACB.
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