Com a ideia de inibir as agressões sofridas por jornalistas e respondê-las com rigor, a Rede de Combate à Violência Contra Profissionais de Imprensa foi lançada nesta terça-feira (04) pela Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia (Sinjorba). A iniciativa conta com o apoio de veículos de comunicação de todo o estado, da Prefeitura de Salvador, do Governo do Estado e dos órgãos públicos de justiça e de segurança pública.
O grupo de trabalho da ação foi apresentado no Auditório Samuel Celestino, na sede da ABI, no Pelourinho. Participaram do encontro jornalistas de diversos veículos de imprensa e das secretarias de Comunicação do Governo do Estado e da Prefeitura de Salvador. Além deles, agentes das polícias Civil e Militar, servidores da secretaria estadual de Justiça e Direitos Humanos, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Guarda Civil Municipal e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Bahia.
A secretária de Comunicação de Salvador, Renata Vidal, destaca que a iniciativa é importante para ampliar as ferramentas de proteção aos profissionais de imprensa. “A Rede de Combate à Violência contra Profissionais de Imprensa é uma iniciativa louvável e fundamental para alertar para um problema real que nós, jornalistas, enfrentamos. Não é razoável que, em pleno século XXI, jornalistas ainda sejam alvo de agressões. A violência contra jornalistas é, também, um ataque à democracia”, afirmou.
O presidente da ABI, Ernesto Marques, explica a necessidade de levar a campo mais essa iniciativa preventiva. “É nossa resposta em busca de fazer frente a todo tipo de violência contra a imprensa. Não somente à violência física, mas casos de assédio judicial e moral, qualquer tipo de embargo que possa impedir ou inibir nosso trabalho é um tipo de violência. Portanto, toda e qualquer ação que vise criar obstáculo para que cheguemos à verdade dos fatos precisa ser entendida como um ato violento que precisa ser combatido”, disse.
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