
Entre os dias 17 e 21 de março, a companhia artística ATeliê voadOR vai realizar a terceira edição do Festival científico-cultural “Mínimos Óbvios”, na FACOM, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e na Casa Rosa, no Rio Vermelho. Com o mote “Teatro a uma voz”, o evento contará com artistas e pesquisadores nacionais e internacionais, como Ciro Barcelos, Edy Star, Lawrence La Fountain-Stokes, Steven Fred Butterman, Rodolfo García Vásquez, d’Os Satyros, Newton Moreno, entre outros. O festival busca se tornar um encontro anual de celebração da contribuição da comunidade LGBT+ para o teatro.
“O Festival é uma plataforma que cria novas oportunidades de visibilidade e afirmação para artistas e obras teatrais existentes e emergentes queer sub-representadas, e a celebração das diversas vidas, experiências e histórias de artistas, público e comunidade”, conta o professor e pesquisador Djalma Thürler, idealizador do projeto junto com Duda Woyda, Talis Castro e Leandro Colling. O objetivo do desta terceira edição é fomentar e impulsionar o crescimento da pesquisa e dos setores criativos LGBT+.
A abertura será dia 17 de março, no Auditório da Faculdade de Comunicação (UFBA), em Ondina, com a Conferência “O que o queer tem a ver com isso? Queernormatividade e Heterobrasilidade na Exposição Queermuseu”. Após esta ação, a programação do Mínimos Óbvios vai para a Casa Rosa, no dia 19 de março, com as presenças dos multiartistas Ciro Barcelos e Edy Star, que participarão da segunda conferência intitulada “Teatro Fora da Curva”, para falarem sobre o teatro que fizeram nos anos 70 e que não estão nos livros de História do Teatro brasileiro.
No dia 20 de março, também na Casa Rosa, ocorre a primeira “Long Table”, uma mesa de jantar em que o prato principal é a conversa que reunirá artistas e pesquisadores sobre o tema “A cena LGBT e o teatro brasileiro”, uma reflexão sobre estratégias e grupos de diferentes momentos históricos da cena LGBT no teatro brasileiro. A segunda “Long table”, no dia 21 de março, girará em torno do tema “Existe um teatro de autoria queer? As lokas e a estética do teatro”, em que os artistas e pesquisadores convidados falarão sobre a construção de um “teatro de autoria queer” no Brasil e uma reflexão interdisciplinar entre o movimento queer e o teatro contemporâneo.
Para encerrar festivamente, o Mínimos Óbvios realiza na noite do dia 21 de março, no Gambiarra Boteco, a “CARNAVALIZAÇÃO”, um espaço para a festa do encontro, de integração e intercâmbio entre todos os atores envolvidos: convidados, público e os profissionais locais. Além de cenas pop-ups pensadas especialmente para esta edição. A ideia é ser um espaço democrático para a participação popular e de improviso, incluindo performances induzidas pela produção.


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