Dados recentes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico mostram que a Bahia investiu R$ 3,2 bilhões nos últimos anos em produção mineral. Isso significa que o estado saltou da 5ª para a 3ª posição em faturamento de produção no Brasil, atrás apenas do Pará e de Minas Gerais. Houve a geração de 14 mil empregos diretos e 150 mil indiretos e a atividade, pela primeira vez, representa 3% do PIB baiano.
Um fator que contribuiu para esse cenário foram as licitações de áreas descobertas pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral no período. Segundo o presidente da companhia, Antonio Carlos Tramm, quando a gestão assumiu em 2019, a Bahia estava há cinco anos sem realizar licitações de pesquisa mineral.
Desde então, Tramm revela que foram realizadas 14 licitações. Ele também reforça que descobertas recentes mostram grande potencial em áreas para ocorrência de depósitos minerais a 100km de distância de cada lado dos trilhos da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, a FIOL.
Em termos de pesquisa mineral, a Bahia é considerada a grande campeã brasileira. O presidente do Instituto Brasileiro de Mineração, Raul Jungmann, afirmou que os investimentos em pesquisa realizados pelo estado baiano são fundamentais, e que eles precisam ser ampliados e dar mais importância ainda para órgãos de pesquisa como o CBPM.
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