Na última sexta-feira (22), foi encerrado o 4º Fórum Internacional de Hidrogênio, que reuniu especialistas e empresas da cadeia produtiva do hidrogênio no Centro de Eventos do Senai Cimatec, em Salvador. Na ocasião, a Bahia foi evidenciada como um mercado global de transição para uma economia de baixo carbono e sustentabilidade.
Segundo Roberto Fortuna, assessor especial da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), o evento trouxe para o estado as maiores empresas nacionais e internacionais, pesquisadores, desenvolvedores de tecnologia e equipamentos do setor, mostrando o potencial da Bahia para atrair investimentos, consolidar parcerias estratégicas e assumir a liderança no mercado de hidrogênio de baixo carbono.
Durante os dias de evento, cerca de 40 especialistas visitaram o Cimatec Park, um centro de excelência tecnológica que desenvolve soluções inovadoras para a economia de baixo carbono. “Foram momentos enriquecedores onde tratamos sobre pesquisas, desenvolvimento tecnológico do setor, sobre especialmente os critérios de certificação e sustentabilidade do hidrogênio e seus produtos derivados, ferramentas apresentadas aqui, e devem ser consideradas em nossa estrutura de gestão, regulação e fiscalização, assegurando a sustentabilidade de todo o processo de geração do Hidrogênio Verde”, conta Naira Duarte, coordenadora de Tecnologia da Informação e Comunicação do Inema.
O Altas do Hidrogênio Verde (H₂V), desenvolvido pela Sema em parceria com o Senai/Cimatec, foi apresentado e elogiado no fórum. O estudo mapeia o potencial da Bahia para mercados como fertilizantes, refino, transporte e armazenamento de energia, além de contribuir diretamente para a descarbonização das indústrias, alinhado às metas de neutralidade climática do Acordo de Paris até 2050.
“Esse fórum acontece em um momento crucial onde o mundo já sofre com os impactos das mudanças climáticas, com a ocorrência de eventos de desastres naturais cada vez mais presentes no cotidiano social. O que ficou evidente nos debates realizados aqui, é que a Bahia e o Brasil estão alinhados com as propostas globais na área da ciência, tecnologia e inovação ambiental”, conta Edna Ferreira, coordenadora de Estudos de Clima e Projetos Especiais do Inema.
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