A Bancada Evangélica na Câmara Municipal de Salvador se posicionou contrária à proposta apresentada pelo vereador Henrique Carballal (PDT) de iluminar a Casa do legislativo com as cores da bandeira LGBTQIA+. A ação, que seria uma homenagem ao Dia do Orgulho Gay, aconteceria entre os dias 28 e 30 de junho, e já havia sido autorizada pelo presidente da Casa, Geraldo Júnior.
A base evangélica é composta por: Ricardo Almeida (PSC), Anderson Ninho (PDT), Orlando Palhinha (DEM), Débora Santana (Avante), Bispo Júlio Santos (Republicanos) e Pastor Isnard (PL). “Nós respeitamos as escolhas. O que nós não aceitamos é que se criem na Casa leis que estimulem essa prática porque, para nós, apesar de ser livre arbítrio a escolha, não é uma prática normal. Para nós, o homem e a mulher foram criados por Deus. O homossexualismo foi uma criação humana”, afirmou a bancada.
Vale ressaltar que o uso do sufixo “ismo” é contraindicado, uma vez que é utilizado para designar doenças. No caso, o mais apropriado seria o termo “homossexualidade”. O relator da proposta, vereador Carballal, rebateu o comentário e disse que a iniciativa se trata de uma proposta de inclusão. “Algumas dessas letras são desconhecidas de muita gente, mas elas visam abrigar pessoas não cisgênero, queer, intersexo, assexuais. Além disso, a incorporação do + vem para contemplar também todas as outras possibilidades existentes. O dia é de orgulho, de amor e de reforçar o nosso compromisso de luta contra a LGBTQIA+fobia”, escreveu Henrique Carballal.