Bárbara Carine e Manuela D’Ávila. Foto: Reprodução e Theo Tajes

Maior espaço dentro da 13ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira – FLICA, a Tenda Paraguaçu tem o propósito de ser um território fértil de encontros, onde a palavra desperta pensamentos, diálogos e debates construtivos. Entre 23 e 26 de outubro, se transformará em um grande palco da força das mulheres na literatura e na educação da América Latina. A mesa “Desafiar”, com mediação da professora e reitora da UFRB, Georgina Gonçalves, vai promover uma reflexão junto com duas vozes altamente potentes no cenário do pensamento social brasileiro atual: Bárbara Carine e Manuela D’Ávila.

Autora de diversos livros, como o best‐seller ‘Como ser um educador antirracista’, vencedor do Prêmio Jabuti 2024 na categoria Educação, Bárbara Carine adianta que, durante a mesa, vai caminhar pelas suas obras, ao mesmo tempo que fala sobre pautas necessárias que já vem levantando ao longo da sua trajetória, a exemplo da educação antirracista e da representatividade negra na literatura e nas ciências.

A baiana também é professora, empresária, palestrante, sócia-idealizadora da Escola Maria Felipa, primeira escola afro-brasileira do país, além de influenciadora digital com o perfil “Uma intelectual diferentona”.

Para agregar ao bate-papo, Manuela D’Ávila trará do Rio Grande do Sul a sua bagagem de jornalista, escritora, ativista feminista, mestra e doutoranda em Políticas Públicas. Com uma trajetória consolidada na política, já foi a vereadora mais jovem de Porto Alegre, deputada federal, estadual e concorreu à vice-presidência do Brasil em 2018, se mostrando sempre muito firme na defesa da democracia, dos direitos das mulheres e no enfrentamento às desigualdades.

“Essa é uma mesa de mulheres com grande capacidade de incursão na sociedade e, juntas, Bárbara Carine e Manuela vão provocar o público a pensar em como é possível desafiar essa ordem secularmente estabelecida, marcada pelo patriarcado, machismo, racismo, misoginia, enfim, por muitas estratégias de segregação. Então a ideia é desafiar a ordem vigente, desafiar o tempo presente, que se mostra um tanto quanto assustador, na medida em que vemos posturas muito reacionárias e conservadoras se recrudescerem no Brasil e no mundo”, destaca Wesley Correia, curador da Tenda Paraguaçu.

FLICA 2025. Foto: Jairo Macário

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