Baseado na obra homônima de Ariano Suassuna, o espetáculo “A Farsa da Boa Preguiça” terá apresentação única no dia 1º de novembro, às 20h, no Teatro Vila Velha, em Salvador. A montagem é uma realização da Ouroboros – companhia de investigação teatral em atividade desde 2003 – e conta com direção de Zeca de Abreu.
A peça conta a história do poeta popular Joaquim Simão, um homem casado com a bela Nevinha, mas que tem três grandes fraquezas: preguiça, poesia e mulher. Enquanto a mulher tenta convencer o marido a trabalhar, os dois vivem rodeados por pessoas inescrupulosas, como Aderaldo que tenta conquistar a fiel Nevinha, ao mesmo tempo que sua esposa Clarabela seduz o poeta. A história é narrada e comentada por três santos: Manuel Carpinteiro, São Pedro e São Miguel.
“O enredo permeia as desventuras dos personagens e faz uma ode à boa preguiça ou ao ócio criador, como pregava Suassuna, com muito humor e crítica social. A adaptação que fizemos tem instrumentos musicais e partes cantadas, mas não pode ser considerada um musical”, ressalta Zeca de Abreu, que também é atriz com mais de 30 anos de carreira teatral, sendo a criadora da Ouroboros Cia de Investigação Teatral.
No palco, nove atores interpretam 10 personagens. A maioria deles é alunos da oficina “O Imaginário de Suassuna”, do Teatro Vila Velha. A peça também conta com artistas convidados. O elenco conta com Bruno Leão, Clara Morais, Déa Netto, Enrique, Guigga, Lorena Pires, Mabel Reis, Miguel Campelo, Muntaser Khalil. O figurino é assinado por Vinícius Encarnação e a produção de Sankofa e Ouroboros Cia de Investigação Teatral.
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