
A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) registrou queda de 0,07% nesta quarta-feira (12), encerrando aos 157.633 pontos e interrompendo uma sequência de 15 altas consecutivas. O movimento ocorre após dias de forte otimismo no mercado financeiro e reflete um ajuste técnico influenciado pela desvalorização das ações da Petrobras e pela oscilação no preço internacional do petróleo.
O Ibovespa chegou a ultrapassar os 158 mil pontos na abertura, mas recuou durante a tarde, acumulando queda de até 0,74% às 14h23, antes de recuperar parte das perdas. Apesar da leve correção, o índice acumula valorização de 9,48% desde 21 de outubro e de 31,15% no acumulado de 2025, marcando o melhor desempenho em mais de três décadas.
O recuo das ações da Petrobras teve papel decisivo no desempenho do pregão. Os papéis ordinários da estatal caíram 2,99%, enquanto os preferenciais recuaram 2,56%, acompanhando a queda do petróleo no mercado internacional. Como a empresa possui grande peso no índice, o movimento impactou diretamente o resultado diário da bolsa.
No mercado de câmbio, o dólar comercial encerrou o dia vendido a R$5,29, alta de 0,37% (R$ 0,019). A moeda norte-americana chegou a cair para R$5,26 pela manhã, mas reverteu a tendência durante a tarde, pressionada pelo fortalecimento global do dólar e pela desvalorização de moedas de países emergentes.
A alta interrompeu uma sequência de cinco quedas consecutivas da moeda norte-americana, que havia fechado na terça-feira (11) no menor valor desde junho de 2023. Mesmo com a leve recuperação, o dólar acumula queda de 1,64% em novembro e de 14,34% em 2025, refletindo o cenário de confiança do investidor estrangeiro no mercado brasileiro.

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