Há mais de dois meses nos Estados Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que pretende retornar ao Brasil ainda este mês, em entrevista à emissora estadunidense NBC durante uma conferência da direita conservadora, em Washington.
O repórter questionou Bolsonaro sobre sua ligação com os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, quando seus apoiadores invadiram e vandalizaram o Congresso Nacional, O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. “Eu não era mais presidente e estava fora do Brasil”, afirmou o ex-chefe de governo.
Bolsonaro foi incluído no rol de investigados do inquérito que apura a autoria intelectual das manifestações, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) após compartilhar um vídeo sugerindo fraude eleitoral na vitória do presidente Lula (PT) e com ataques ao STF, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Supremo Tribunal Federal (STF), dois dias após os atos golpistas.
O ex-presidente viajou para os Estados Unidos no dia 30 de dezembro de 2022, um dia antes de deixar a Presidência e rompendo a tradição democrática de passar a faixa presidencial ao seu sucessor. Ainda este mês, Bolsonaro afirmou ao seu advogado que pretendia retornar ao Brasil em abril.
Na manhã desta terça-feira (7), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comunicou que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, retornaria no próximo dia 15, mas depois corrigiu a informação, avisando que “na verdade a data de retorno do nosso líder Jair Bolsonaro no dia 15 de março era provável, mas não confirmada ainda”.
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