Jato. Foto: Andrew Cutajar/Pexels

Superando Canadá, México e Alemanha, o Brasil assume a vice-liderança entre os maiores mercados de jatos executivos do mundo. É o que mostra o levantamento de maio deste ano da plataforma global de táxi aéreo, Flapper. Apresentando um crescimento acelerado nos últimos cinco anos, cenário brasileiro já conta com mais de 1.000 aeronaves operantes. O Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos, com uma folga gigantesca — os americanos possuem mais de 15 mil jatos ativos. Vale ressaltar que o levantamento leva em consideração jatinhos, sem turbo-hélices ou jatos regionais narrow body.

Além disso, uma pesquisa da Airbus Corporate Jets (ACJ), divulgada no início de junho, aponta que dos 2.975 jatos registrados na América Latina — o que representa 12% da frota mundial — 1.103 estão operando no Brasil. Apesar de atual líder da região, o mercado brasileiro vem disputando a posição de destaque com os mexicanos.

Segundo Chadi Saade, presidente da ACJ, a tendência é que a aviação executiva continue a crescer na América Latina, ampliando a conectividade entre países. “Nossa análise mostra que o Brasil possui a segunda maior frota de jatos do mundo, seguidos do México — uma clara evidência da posição estratégica da região no mercado global da aviação executiva”, declarou.

Dados da aviação geral

Ao longo de 2024, a frota de aeronaves da Aviação Geral cresceu 5,75%, mostra estudo da Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG). Somente os jatos, apresentaram um aumento de 15% na frota. Importante pontuar que a aviação geral é composta também por turboélices, helicóptero turbina, aviões a pistão e helicóptero a pistão. O levantamento da entidade brasileira também considera aeronaves utilizadas em casos de emergência, agronegócio, escolas de aviação e o taxi aéreo.

Beechcraft King Air C90. Foto: Divulgação

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