No último dia 15 de julho, o Projeto Baleia Jubarte celebrou a abertura da temporada do turismo de observação de baleias, período onde elas migram das águas frias da Antártica para se reproduzirem nas águas quentes do inverno do Nordeste brasileiro. Apesar do destino favorito das baleias, para o acasalamento e abrigo, seja no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no extremo-sul da Bahia, o Brasil tem registrado cada vez mais avistamentos em outras regiões da costa, como no Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo – que também fazem parte da rota migratória.
Segundo levantamentos do Projeto Baleia Jubarte, o fluxo no litoral brasileiro era de mil indivíduos em 1988. Hoje em dia, o número chega a 30 mil indivíduos. O aumento acontecesse muito pela proibição da caça das baleias, em 1986, que passou a proteger os animais da extração de óleo, barbatanas, carne e ossos – usados desde na construção civil, moda, alimentação até a produção de combustível. Outras medidas impostas posteriormente também auxiliaram para o aumento.
Vale lembrar que as baleias-jubarte buscam temperaturas mais elevadas para o acasalamento por preferirem que os filhotes iniciem seu desenvolvimento em águas mais quentes. Logo depois, seguem de volta para a região antártica, percorrendo um trajeto de dois meses.
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