Estar bem com o próprio corpo é uma grande questão da sociedade contemporânea. A superexposição provocada pelas mídias sociais pode ser extremamente perversa para a autoestima das pessoas, que buscam atingir, a qualquer custo, um modelo corporal ideal. E nesse processo, muitos desenvolvem ou agravam sintomas de ansiedade e angústia, impactando diretamente na autoestima.
A psicóloga Liliana Lopes alertou para os riscos de alternativas milagrosas vendidas no ambiente digital. “Há um risco iminente dessas pessoas desenvolverem algum tipo de obsessão para atingir o padrão de beleza desejado e, com o agravamento dos sintomas, o quadro pode evoluir para depressão. Essa sede por uma beleza inalcançável acomete muitas pessoas e pode variar de intensidade, mas impacta diretamente na autoestima delas, além de poder ter efeitos danosos à saúde física”, destacou.
“Se é para construir uma melhor relação consigo mesmo ou com alguma parte do corpo, qualquer mudança deve ser feita com acompanhamento de um profissional, priorizando sempre o bem-estar individual”, finalizou Lopes.