CARNAVAL É A PRIMEIRA FONTE DE RECEITA PARA O TURISMO DA BAHIA. FOTO: REPRODUÇÃO

Com a divulgação da política de cancelamento do Camarote Salvador, sinais recorrentes dados por ACM Neto e Rui Costa e manifestação de realizadores da festa condicionando a realização do Carnaval 2021 à existência de uma vacina contra a Covid-19, a possibilidade de cancelamento da festa torna-se maior a cada dia.

Dados da Secretaria de Turismo da Bahia apontam que, em 2020, a festa fez circular, a partir dos 600 mil turistas que chegaram no estado, uma receita de aproximadamente R$ 1,25 bi. Este seria o tamanho do déficit com a não realização do evento.

O cancelamento do carnaval afetaria não só os artistas, mas toda uma cadeia de trabalhadores que gira em torno da festa mais importante da cidade.

Em entrevista ao portal G1, o empresário Michel Cohen, sócio da empresa Diva Entretenimento, afirmou que, mesmo que o carnaval seja realizado, a perspectiva é de um ano muito abaixo do comum em relação aos lucros.

“No melhor cenário, que é tendo o carnaval, a gente já sabe que vai ser muito ruim, por conta do medo das pessoas, por conta da questão econômica. A gente está tendo um grande número de empresas quebrando, pessoas desempregadas, expectativa de um PIB negativo entre 5% e 6%”, afirmou. O melhor cenário é ruim. “O pior é catastrófico”.