O arquiteto Carlos Augusto Lira, de Recife, tem circulado por Salvador no decorrer desta semana. Sua estadia chega ao fim, neste domingo (23). Criador de um instituto que leva seu nome, ele é conhecido por ser um dos maiores colecionadores de arte popular do Brasil.
Admirador da Bahia, ele veio para cumprir uma agenda profissional, mas não deixou de aproveitar bons momentos na capital baiana, ao lado de amigos como a também arquiteta Ana Paula Magalhães – com quem marcou presença em um dos jantares comemorativos pelos 60 anos do Chez Bernard.
O pódio se deve, entre outros fatores, ao acervo conter sub coleções que proporcionam o estudo da evolução de alguns dos maiores artistas populares do país. Embora não seja a maior em número de peças, ela é vasta: são mais de cinco mil itens, do Brasil e de países como a África.
Com quase cinco décadas de atividade profissional e projetos em Pernambuco, em outros estados e fora do Brasil, Lira se iniciou na arquitetura ainda dentro do Movimento de Arte Conceitual, dos anos 70, que reagia ao formalismo da arte. Por isso, traz a marca da ousadia aliada ao gosto em agradar.
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