Dez em cada dez pessoas ouvidas pelo Anota Bahia, sejam eles empresários ou artistas, afirmam de forma incisiva que este será o maior Carnaval de todos os tempos. Realizada pela última vez em 2020, a folia ganha força em diversos aspectos, principalmente no econômico, tornando-se uma roda gigante de dinheiro. Analisando de forma macro, por exemplo, a previsão é de que a festa deste ano movimente cerca de R$ 8,2 bilhões em receitas no país, o que deve significar um resultado 27% acima do obtido no ano passado – quando as restrições da pandemia impediram boa parte das comemorações em todo o Brasil. O dado é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
Partindo para uma análise regional no turismo, o cenário segue muito positivo e animador. “As expectativas são boas. A gente espera uma média de ocupação em torno de 95%, chegando a pico de 100% na média de ocupação em alguns dias da festa, sobretudo nos principais hotéis da cidade. Então temos essa estimativa de que a cidade esteja completamente cheia no período”, afirma Luciano Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Regional Bahia (ABIH-BA). Segundo ele, a procura para hospedagem no verão encontra-se bastante aquecida com taxas de ocupação semelhantes às observadas no verão de 2019, e o número de passageiros também vem crescendo substancialmente no Aeroporto de Salvador.
“Esperamos ter, na alta estação, período que vai de dezembro a fevereiro, pelo menos, a mesma taxa de ocupação do período pré-pandemia, com uma média em torno de 70%”, analisa Lopes. Se essa taxa se mantiver, a estimativa da Secretaria de Cultura e Turismo de Salvador é que a receita turística gire em torno de R$5 bilhões. Além disso, a expectativa do órgão é de que a cidade receba aproximadamente 3 milhões de turistas no período que começou em dezembro do ano passado a março deste ano.
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