A maior festa de rua do mundo, o Carnaval de Salvador, poderá se tornar um dos temas de destaque do South by Southwest (SXSW) – maior evento de economia criativa do mundo – realizado na cidade de Austin, nos Estados Unidos. Em suas edições, o encontro reúne milhares de pessoas em um encontro que movimenta as indústrias mundiais de tecnologia, inovação, cinema, música e cultura.
O projeto “Por trás das cenas do maior Carnaval do mundo”, de autoria da Empresa Salvador Turismo (Saltur), destaca a diversidade econômica e o alcance do evento soteropolitano dentro do mercado cultural. Em defesa, a pasta ligada à Prefeitura de Salvador expõe que a folia reúne mais de 10 milhões de pessoas em 14 dias, transformando ruas e avenidas em um mar de cores, música e dança, destacando a logística por trás do evento de massa e a mágica que acontece desde o planejamento até a execução.
O SXSW possui um sistema de votação online para seleção dos painéis que serão realizados ao longo dos dias em que o evento é realizado. Para o Carnaval soteropolitano estar como um dos temas abordados, é preciso que o painel alcance um número de relevância na votação. É possível também comentar sobre a importância da iniciativa, o que amplia ainda mais as chances da participação.
Para Isaac Edington, presidente da Saltur, a festa é um produto que vem da capital baiana, mas é um dos mais importantes do Brasil, em questão de cultura. Além disso, ele destaca que apresentar o Carnaval de Salvador para o mundo e, especificamente, para esse universo criativo e midiático pode trazer bons frutos.
“A realização do nosso Carnaval envolve uma coordenação meticulosa, desde a montagem de toda a infraestrutura que envolve mais de 20 órgãos de todas as esferas, fiscalização, gestão das marcas e comunicação, até a organização dos desfiles, cada detalhe é cuidadosamente planejado. São mais de 2.700 horas de música ao vivo, mais de 20 espaços temáticos com artistas de diversos gêneros tocando para um público exuberante e diversificado, celebrando sempre a diversidade cultural”, declara Edington.
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