Carnaval Ouro Negro
Carnaval Ouro Negro. Foto: Fernando Vivas.

Ao som de Malê Debalê, Grupo Quixabeira e Comemanche do Pelô, o governador Jerônimo Rodrigues, acompanhado do vice-governador e coordenador do Carnaval da Bahia, Geraldo Júnior, lançou oficialmente na noite desta terça-feira (16), o Carnaval Ouro Negro 2024, no Largo Quincas Berro D’Água, no Pelourinho, em Salvador. Os secretários da cultura Bruno Monteiro, e da promoção da igualdade racial Ângela Guimarães, responsáveis pelo programa de incentivo, apresentaram as novidades para este ano, que terá o maior investimento da história do Ouro Negro no estado, com cerca de R$ 15 milhões destinados às manifestações culturais da diáspora na Bahia – o dobro do aportado em 2023.

“É preciso destacar que esses blocos têm um papel muito importante. Primeiro de manter a cultura. Depois o fortalecimento da ancestralidade e da força do povo negro. Comprendendo isso, esse ano duplicamos o valor destinado ao Ouro Negro. Se não fossem as festas dos blocos afros, com certeza, o Carnaval de Salvador não seria o mesmo”, afirmou o governador Jerônimo Rodrigues.
 
Esse ano, 132 propostas serão contempladas; 70 a mais relação a 2023. Serão 103 grupos só no Carnaval de Salvador. Entre estes, Ilê Aiyê, Filhos de Gandhy, Olodum, Malê Debalê, Cortejo Afro, Bloco Alvorada, Bankoma e Banda Didá. O tema da festa popular é uma homenagem aos 50 anos da presença dos blocos afros nos circuitos: “Nossa energia é ancestral”. Para a festa, além dos tradicionais circuitos Dodô, Osmar e Batatatinha, as agremiações também participam dos circuitos Orlando Tapajós, Sérgio Bezerra, Riachão, Mestre Bimba e Mãe Hilda Jitolú. O programa também amplia a participação dos grupos para os carnavais do interior, Micareta de Feira de Santana, Lavagem de Itapuã e de Santo Amaro, outra novidade do Ouro Negro.

O coordenador, Geraldo Júnior, lembrou que o Ouro Negro é a valorização dos artistas da Bahia e da cultura afro brasileira. “Nós tivemos mais de 130 propostas aprovadas, e isso me traz uma felicidade muito grande como coordenador-geral do Carnaval. São quase 15 milhões de investimentos no axé, no afro, no reggae, no samba, no samba de roda, ou seja, é a valorização dessas pessoas, músicos, artistas, do nosso povo, que faz a nossa história”, frisou.

Carnaval Ouro Negro
Carnaval Ouro Negro. Foto: Fernando Vivas.

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