A Casa do Benin, localizada no bairro do Santo Antônio, em Salvador, vai abrir a exposição “Lapso Temporal”, no próximo dia 1º de agosto, a partir das 18h30. O lançamento da mostra marcará a celebração dos 35 anos do espaço cultural, inaugurado em 1988, que busca refletir o intercâmbio sociocultural e político entre a Bahia e o Benin, país da África Ocidental.
Com fotografias e documentos do acervo da fotógrafa Arlete Soares, a exposição é um projeto concebido pela antropóloga Goli Guerreiro em conjunto com a artista Lia Krucken. A curadoria geral é de Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), junto a uma equipe curatorial formada por 5 artistas baianos de diversas linguagens: Álex Ígbò, Diego Araúja, Laís Machado, Rogério Felix e a própria Lia Krucken.
“Quando a FGM nos convidou pra montar essa exposição, chamei a Lia Krucken para concebermos juntas o projeto, que sugeriu uma equipe curatorial que reunisse pessoas de várias áreas, para que as imagens de Arlete Soares fossem lidas de um modo transdisciplinar, transgênero, transtudo. Intuitivamente, chegamos em nomes de pessoas que nem eram nascidas na época em que o Projeto Benin/Bahia aconteceu”, conta Guerreiro.
Lapso Temporal convida o público a ver e sentir os trânsitos entre o continente africano e sua diáspora, e mostra os meandros do Projeto Benin-Bahia, que deu origem à Casa do Benin, em Salvador, e Casa do Brasil, em Uidá, no Benin há 35 anos.
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