Celsinho Cotrim manifestou, através das suas redes sociais, sua indignação contra o assassinato da líder quilombola Maria Bernadete, morta na noite da última quinta-feira (17), no Quilombo Pitanga dos Palmares, em Simões Filho. Através de um post no Instagram, o político disse que no Brasil este tipo de crime se relaciona com “cor, religião, gênero e classe social”. Ele ainda ressaltou que a intolerância deve ser combatida por meio de políticas públicas e da justiça. O posicionamento repercutiu e foi compartilhado pelo publicitário baiano Nizan Guanaes.
“Manifesto minha tristeza e revolta pelo assassinato de Mae Bernadete Pacífico, líder Quilombola, somente pelo fato de estar lutando pela morte do seu filho Binho do Quilombo, também, liderança Quilombola. Uma liderança aguerrida e que fará muita falta para a comunidade quilombola e a luta pelos direitos humanos”, escreveu Celsinho, que já foi candidato a prefeito de Salvador e ao Senado pela Bahia.
Como foi noticiado aqui, Maria Bernadete Pacífico Moreira foi morta a tiros dentro da sua residência, localizada dentro do quilombo sob sua liderança, em Simões Filho. A líder era também coordenadora-executiva Conaq, que já havia denunciado uma série de ameaças, perseguições e intimações aos moradores do Quilombo Pitanga dos Palmares.
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