O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (11) que o presidente Jair Bolsonaro preste depoimento presencial no inquérito que apura se houve interferência na Polícia Federal. Ele negou que o presidente tenha direito a ser interrogado por escrito.
Como é investigado, Bolsonaro pode se reservar ao direito de permanecer em silêncio. O inquérito, aberto em maio e tem como base acusações do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro. Bolsonaro nega ingerência na PF. Celso também permitiu que a defesa de Moro possa acompanhar o interrogatório e fazer perguntas ao presidente.