Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) apontou que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desperdiçou R$23 milhões com um aluguel de um imóvel no Rio de Janeiro em 2016 para abrigar o Instituto e funcionários do antigo Ministério da Cultura. Na época Marcelo Calero era ministro e a presidente do instituto era Kátia Bogéa. Hoje o ministério foi integrado ao Turismo. A informação foi divulgada pelo jornalista Guilherme Amado, do grupo Metrópoles.
De acordo com a CGU, o imóvel custou R$ 45,5 milhões no período analisado pela auditoria, até o ano passado. O contrato inclui a locação de 26 salas e uma loja no Centro Empresarial Cidade Nova. Ainda conforme o relatório, o aluguel era de R$ 862 mil por mês, além de gastos mensais de R$ 310 mil com condomínio e de R$410 mil com IPTU, este por ano. O relatório da CGU apontou que os imóveis eram maiores do que o necessário.