A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou ao governo federal, nesta terça-feira (20), uma proposta para a criação de um novo sistema regulado de comércio de emissões de carbono no país. O modelo tem o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e, de acordo com uma estimativa do Partnership for Market Readiness (PMR), pode movimentar até R$ 128 bilhões em receitas.
O sistema surgiu após um estudo feito pela CNI, lançado em 2021, que avaliou os modelos praticados por Estados Unidos, União Europeia, México, Japão e Coreia do Sul. Após este processo, a confederação concluiu que a modalidade do “cap and trade” é a melhor para o contexto do Brasil. Esse modelo define um limite de emissão anual de 25 mil toneladas de CO² por fontes reguladas e mecanismos de compensação.
“O que se procura estabelecer é um mercado de carbono que converse com o ambiente internacional. Ou seja, que a gente tenha uma conexão com mercados mais maduros e estabelecidos no contexto internacional. A ideia é que a gente faça isso por meio de uma legislação, principalmente, para que a gente possa ter as regras claras e a segurança jurídica necessária para fazer esse mercado funcionar”, afirmou o gerente-executivo de meio ambiente e sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo.
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