A possível influência de uma conduta criminosa no colapso da bolsa de criptomoedas FTX está sendo analisada por investigadores nas Bahamas. Na sexta-feira (11), a empresa entrou com pedido de falência, uma das maiores explosões das grandes de cripto, após operadores correrem para sacar US$6 bilhões (R$31 bilhões) da plataforma em apenas 72 horas e a bolsa rival Binance abandonar um acordo proposto de resgate.
“À luz do colapso da FTX globalmente e da liquidação provisória da FTX Digital Markets Ltd., uma equipe de investigadores financeiros do Financial Crimes Investigation Branch está trabalhando em estreita colaboração com a Bahamas Securities Commission para investigar se ocorreu qualquer má conduta criminal”, comunicou a Polícia Real das Bahamas neste domingo (13).
A crise na FTX fez com que pelo menos US$1 bilhão em fundos de clientes desaparecessem da plataforma. O fundador da empresa, Sam Bankman-Fried, garoto-propaganda dos sucessos das criptomoedas, passou a ser protagonista da maior quebra do setor e surgiram rumores de que ele teria deixado o país.
Bankman-Fried transferiu US$10 bilhões (R$53 bilhões) em fundos de clientes para sua companhia de trading, a Alameda Research, e, segundo o conselheiro geral da FTX nos EUA, Ryne Miller, os ativos digitais da empresa estão sendo movidos para o chamado armazenamento frio “para mitigar os danos depois de observar transações não autorizadas”.
Receba também as atualizações do Anota Bahia no: Google Notícias, Twitter, Facebook, Instagram, LinkedIn e Spotify.