João Leão, Weube Febronio e Antônio Henrique. Foto: Reprodução.

Baianópolis, município a 817 km da capital, promete fortes emoções no pleito que se avizinha. Rompido há 2 anos com a prefeita Jandira Xavier (PSD), o vice-prefeito Weube Febronio (Cidadania) se antecipou e colocou o bloco na rua desde então.

De família com raizes políticas, Weube é formado em administração de empresas e bacharel em direito. Foi vereador por dois mandatos e secretário de Meio Ambiente, antes de se tornar vice-prefeito. Pai e tios já ocuparam cargos que vão de vereador a prefeito.

Em 2018 deu a maior votação de deputado estadual no município a Antônio Henrique Jr. (Progressistas) e a segunda maior para federal apoiando Arthur Maia (DEM). As vitórias lhe renderam mais de R$ 2 milhões em obras que vão da cidade a zona rural. Até o final de janeiro quer atingir a marca de 1.000 jovens atendidos com cursos de qualificação profissional.

De saída do seu atual partido, Weube tem conversas adiantadas com o Progressistas. A sua filiação é, inclusive, um desejo pessoal do vice-governador João Leão e do deputado estadual Antônio Henrique. Democratas e Avante já estão alinhados a sua pré-candidatura e outros partidos devem chegar até as convenções em meados de julho.

De raiz… – O PV convidará seus três vereadores a deixarem a legenda para apostar em nomes orgânicos. Foi o que confirmou o presidente municipal Eliel Souza, que também disputará a eleição. Inclusive, a pré-candidatura a prefeito de Ivanilson Gomes está mantida nessas condições.

…a Nutella – Os vereadores Henrique Carballal, Paulo Magalhães Jr. e Sabá terão que buscar um novo partido para se abrigar. A depender do caminho a ser escolhido, se não aumentarem a votação em relação a 2016, há uma grande chance de ficarem de fora da Câmara Municipal.

Aduladores – Já que o clássico de Maquiavel, O príncipe, é tido para muitos como livro de cabeceira dos políticos, vale a pena focar no capítulo XXIII. Guardem-se da adulação. Escolham sábios com liberdade de falar a verdade.

Não agrada – O nome do deputado estadual Léo Prates (sem partido) não agrada os políticos da esquerda tradicional em Salvador. Também não anima a militância numa possível candidatura. O jeito será com o que tem e ver se o santo de casa faz milagre.

Fim da mamata – A Comissão de Constituição e Justiça do Senado analisará PEC que põe fim a mandatos vitalícios de ministros do STF. Pela proposta o ministro escolhido em lista tríplice pelo presidente terá um mandato fixado em dez anos, sem direito a recondução e inelegibilidade de 5 anos após o término.

DPVAT – A partir do dia 15 de janeiro, quem pagou mais caro terá a diferença reembolsada, garante a seguradora Líder. Isso é o resultado do ministro do STF, Dias Tofolli, ter voltado atrás da sua própria decisão de suspender a resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados que reduzir os valores do seguro obrigatório.

O mundo lá fora – A educação do trânsito é mais que possível. Nos EUA, praticamente todo cruzamento sem sinal de trânsito existe a placa STOP (PARE, para os brasileiros). E não é enfeite. É para parar mesmo. E todos param, observam todos as direções e seguem, independente da hora e mesmo que não haja nenhum veículo ou pedestre. Quem chega de fora coloca em prática no mesmo dia. No Brasil não deveria ser diferente.

Frase da semana – “Bolsonaro, pensa no Brasil e pare de ser puxa saco dos EUA que isso não ajuda ninguém.” (Lula, ex-presidente da República)

Inquietude – Quem terá mais aduladores na eleição de outubro?