Major Denice e o governador Rui Costa. Foto: Reprodução.

A Festa de Iemanjá, no dia 2 de fevereiro, pode ser o momento escolhido pelo governador Rui Costa (PT) para anunciar a pré-candidatura do seu partido. Internamente, os nomes do vereador Moisés Rocha, da secretária Fabya Reis, do deputado estadual Robinson Almeida, da socióloga Vilma Reis e do ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira, também estão postos.

Entretanto, nos bastidores, crescem as apostas que o nome anunciado será o da major PM Denice Santiago. Se o nome da militar agrada pelo fato de ser uma mulher negra, que luta pelo social e coordena a Ronda Maria da Penha, no combate a violência contra a mulher, ele também desagrada petistas mais enraizados. Sugerem, inclusive, que ela não estaria preparada para defender o legado do partido.

Em se desenhando esse cenário ficará provado que o PT necessita urgentemente de renovação. Se tá difícil agora para prefeito, imagina em 2022 para governador. Sem identificar novas lideranças, o único nome viável será mesmo o do senador Jaques Wagner, que governou a Bahia entre 2007 e 2015.

A espera – Ministro da Cultura nos governos Lula e Dilma, Juca Ferreira está na torcida para que o ex-presidente repita o gesto que fez no Recife, onde lançou Marília Arraes como pré-candidata na capital pernambucana. Se o fizer, com certeza haverá predileção pelo seu nome. Até então, fora exigir candidatura própria em Salvador, Lula não interferiu em nada.

Movimento negro – Caso Denice Santiago seja realmente alçada a condição de pré-candidata, a postulação da deputada estadual Olívia Santana (PC do B) acabará se fragilizando, pois disputarão boa parte dos votos no mesmo segmento. A comunista já é a vice dos sonhos do senador Ângelo Coronel (PSD).

A venda – Por falar em Olívia Santana, ela foi a única parlamentar governista a votar contra o projeto de lei que autoriza o Governo do Estado a vender o prédio onde está instalado o Colégio Estadual Odorico Tavares. Além dela, foram contra a bancada de oposição e o deputado Hilton Coelho (PSOL).

Embate – Os deputados estaduais Eduardo Alencar (PSD) e Katia Oliveira (MDB) dão o tom na ALBA do que será a eleição em Simões Filho. Alencar, que já foi prefeito, disputará novamente a prefeitura do município que é governado por Dinha, marido da deputada. Até lá, o debate promete ser dos mais acirrados, onde um colocará o dedo na ferida do outro.

Trapalhadas – O MEC transformou-se em um festival de trapalhadas. É o que dá querer mudar de ideologia e não focar nos reais problemas educacionais do país. O ministro Abraham Weintraub já provou que não tem a menor condição de ocupar o cargo. Já passou da hora de sair.

Itajú do Colônia – O vice-prefeito Valério Aguiar (PL), confirmou que disputará a prefeitura do município pelo PL. Ele conta com todo apoio do deputado federal José Rocha e o presidente estadual da sigla José Carlos Araújo. Valério terá pela frente seu companheiro de chapa em 2016, o prefeito Djalma (PSDB). Ele conta com o apoio do Padre Ezequias, candidato derrota no último pleito por uma diferença de 573 votos.

Suspensa – Uma liminar do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) suspendeu mais uma vez a tramitação da PEC da Reforma da Previdência dos servidores públicos da Bahia. O governo do Estado irá recorrer da decisão.

Quem recebe – Publicou o A Tarde, que o Oficial de Justiça tentou entregar a notificação à procuradoria jurídica da Casa, mas o chefe do setor não quis receber o documento e explicou que deveria ser entregue ao presidente do Legislativo, Nelson Leal. Em seguida, acompanhado pelos deputados Soldado Prisco e Hilton Coelho (PSOL), seguiu a procura pelo presidente.

Inquietude – Quem vai vencer essa queda de braços no TJ-BA?