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“Devemos buscar sempre, entre o que nos separa, aquilo que pode nos unir, porque, se queremos viver juntos na divergência, que é um princípio vital da democracia, estamos condenados a nos entender.”

Sempre atual, a colocação do ex-senador e ex-vice-presidente da República, Marco Maciel, precisa ser refletida pelas autoridades políticas. Continuo insistindo para que o interesse público seja tratado com a seriedade e equilíbrio que o momento requer com a pandemia de coronavírus.

O isolamento social é fundamental para que o potencial de transmissão do coronavírus seja reduzido ao máximo. Feito isto, o controle será mantido e o sistema de saúde não entrará em colapso, agravando ainda mais a situação. Desta forma, paulatinamente, tudo voltará à normalidade de forma consciente e com hábitos mais higiênicos e saudáveis.

Talvez pelo temor natural, alguns gestores tenham se afobado em suas decisões. Outros politizaram. Houve uma enxurrada de decretos ‘cópia e cola’. A realidade é que o que serve a um município, nem sempre atenderá a necessidade do outro pelas diferentes situações. É efetividade zero. Bastaria o monitoramento e a colocação de barreiras sanitárias nos acessos a outras cidades, rodoviárias, portos e aeroportos.

No fim das contas, o Brasil parou. E ele precisa de alguma forma voltar a funcionar. Gradativamente. A começar pelas cidades que não há casos registrados e pelos serviços essenciais à população.

Infelizmente, não reaveremos as pessoas perdidas para o Covid-19, mas diante do cenário desolador muitas lições positivas serão tiradas. É hora de cada um fazer o seu exame de consciência e pensar sobre as atitudes e ações praticadas até aqui.

Outubro, se a eleição não for adiada, nos dará uma nova chance de decidir o futuro que queremos para os nossos municípios.

Bom exemplo – O prefeito de Jaguarari, Everton Rocha (PSDB), assinou um termo de cooperação técnica com a Mineração Caraíba, criando o fundo denominado “Fundo Covid-19”, no valor de R$ 180.200,00. O recurso permitirá a importação de mil testes rápidos, mais a doação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para os profissionais de saúde.

Novas medidas – Em Salvador, as lojas do comércio de rua com até 200 m2 de área total estão autorizadas a funcionar. A partir deste sábado (28), os estabelecimento maiores terão as suas atividades suspensas até 4 de abril, quando os decretos serão reavaliados. A medida libera apenas as lojas de materiais de construção e limpeza, produtos de saúde, oficinas e autopeças, Pet shop, farmácias, supermercados, padarias e açougues.

Voltando ao normal – Seguindo a orientação técnica do Governo do Estado, o prefeito de Castro Alves, Thiancle Araújo, revogou o decreto que suspendia as atividades comerciais. Apesar disso, o gestor reforça o pedido para que as pessoas saiam de casa apenas nos casos de extrema necessidade. Outros municípios sem casos deverão tomar a mesma medida.

Cobrança – O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB), cobrou ao Governo do Estado o repasse de recursos da União para ações de prevenção e combate ao coronavírus. Segundo ele, o Governo Federal já destinou R$ 75 milhões para a Bahia, mas Feira ainda não recebeu “nenhum centavo”. O município foi o primeiro do estado a confirmar caso do Covid-19.

Primeiro mês – O primeiro mês desde o primeiro registro de circulação do coronavírus no Brasil fechou, nesta quinta-feira (26), com 77 mortes e 2915 casos confirmados. A taxa de letalidade foi de 2,7%. Pernambuco e Ceará são os únicos estados do Nordeste a registrarem mortes até o momento.

Atualização – A Bahia registrou até a tarde desta quinta-feira (26) um total de 108 casos de coronavírus. 1.082 foram descartados e 16 pessoas já estão curadas, entre elas uma mulher de 95 anos, que estava hospitalizada.

Economia – Com o anuncio do G20 para injeção de US$ 5 trilhões na economia mundial, a Bovespa manteve a alta pelo terceiro dia consecutivo. O dólar fechou em queda, cotado a R$ 4,99.

Momento Jurídico, com Dr. Leonardo Brito – Com a aprovação da Lei nº 13.877/2019, foi necessária a adequação da minuta acerca da possibilidade de renúncia aos recursos do Fundo até o prazo legal, bem como acerca da fixação de critérios de distribuição do FEFC (Fundo Especial de Financiamento de Campanha) aos partidos. A nova lei disciplinou esses critérios com base no número de eleitos na última eleição, tanto para a Câmara dos Deputados quanto para o Senado Federal.

Inquietude – Você acha que o Brasil vai mudar positivamente no pós coronavírus?