O fim do prazo de filiações e janela partidária mexeram com as bancadas em todas as Câmaras Municipais. Em Salvador, as mudanças começaram pelo presidente Geraldo Junior, que trocou o Solidariedade pelo MDB.
O Democratas, partido do prefeito ACM Neto e do vice e pré-candidato a prefeito Bruno Reis, foi o que mais cresceu na Casa. Terminou com uma bancada de 11 vereadores. Chegaram por lá Beca, Cátia Rodrigues, Felipe Lucas, Kiki Bispo, Marcelle Moraes e o líder governista Paulo Magalhães Junior. A única baixa foi a saída de Maurício Trindade para o MDB.
Na outra ponta, PHS e PV perderam todos os seus vereadores. Ao longo da semana atualizaremos as movimentações após confirmação do TRE-BA.
Mandetta fica – Das duas uma: ou a hora do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não chegou, ou a caneta do presidente Bolsonaro, por algum motivo, falhou. No fim das contas, depois da forte intervenção política, o ministro fica no cargo e pede paz para dar continuidade ao trabalho.
Lamentável – As boas intenções dos deputados federais e senadores nas redes sociais precisam se configurar em ação real para destinação do Fundo Eleitoral para o combate ao coronavírus. De boas intenções o inferno está cheio.
Acordo – Na corrida eleitoral pela prefeitura de Uauá, os pré-candidatos Moisés Ribeiro (PL) e Rosevaldo Loiola (PSC) se uniram. Pelo acordo, quem aparecer melhor posicionado em uma pesquisa a ser realizada em meados de junho encabeçará a chapa. Quanto ao cargo de vice, a vaga ficou aberta para conversas com outros grupos políticos no município.
Conquista do povo – Publicamos ontem que a decisão do prefeito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão (MDB), em flexibilizar as atividades comerciais e industriais, havia causado estranheza a população. Não deu outro. A pressão foi tão grande que recolocou o bom senso do prefeito no seu devido lugar. Gusmão voltou atrás e revogou o decreto.
Economia – A Bovespa acompanhou as bolsas pelo mundo e fechou em alta de 6,52%, aos 74 mil pontos. O dólar fechou em queda de 0,63%, com a moeda americana cotada em US$ 5,29.
Momento Jurídico, com Dr. Leonardo Brito – Nesta segunda-feira (6), o partido Democratas (DEM) ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF), ação direta de inconstitucionalidade por omissão – tendo como acionados os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e da República – com o objetivo de que seja determinada a “suspensão imediata aos entes federativos da retenção dos percentuais da receita corrente líquida (RCL) para pagamentos dos precatórios no regime especial”. A ação tem como reator o Ministro Luiz Fux. O DEM também pleiteia a suspensão de precatórios de regime especial, até que seja instituída linha de crédito para a sua quitação, “nos termos do artigo 101 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; ou, alternativamente, manter pagamento mínimo”.
Inquietude – Quais vereadores mais ganharam com as mudanças de partido?