Ministro Luís Roberto Barroso | Foto: reprodução

Recém empossado presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barroso concedeu coletiva de imprensa para falar sobre as eleições municipais de 2020. Ele afirmou que, no caso de necessidade de adiamento em razão da pandemia provocada pelo novo coronavírus, que isso ocorra pelo prazo mínimo inevitável.

“O limite será as autoridades sanitárias relevantes dizerem ao TSE e ao Congresso Nacional que há um risco grande para a saúde pública na realização das eleições”, disse Barroso.

O ministro falou que a imprevisibilidade é a marca deste momento. “As pessoas estão procurando estudar as curvas da doença para saber quando ela vai começar a decrescer, mas há risco de segunda onda. Não estamos lidando com uma doença conhecida e, portanto, estamos tratando com muita cautela, e uma das cautelas é não fazer previsões para um futuro muito distante”, complementou.

Segundo Barroso, o TSE está se preparando para fazer as eleições na data marcada.

O desafio… – Alvo de uma operação da Polícia Federal, que investiga suspeitas de desvios na Saúde do Estado do Rio de Janeiro, o governador Wilson Witzel (PSC) negou envolvimento e fez o seguinte desafio. “Senador Flávio Bolsonaro, o senhor, que some com o Queiroz e foge da Justiça, faça como eu: abra seus sigilos bancário e telefônico e deixe que investiguem sua rachadinha e da sua família. Meu sigilo está à disposição da Justiça. Aguardo o seu. Quem não deve não teme.”

…e a resposta – Flávio Bolsonaro (Republicanos) desconversou sobre a possibilidade de abrir mão dos sigilos e disse que Witzel além de incompetente é ladrão. “Eu acho que demorou muito porque eu já ouço, né, que você tá cometendo uma série de desvios no seu governo há muito tempo. Não é de agora. Aliás. Falam que você começou numa velocidade. Olha você começou numa velocidade. O estado do Rio quebrado e você ainda foi lá raspar o osso”, disse.

O mínimo – A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (26), o salário mínimo para R$ 1.045,00, em 2020. A matéria será analisada agora pelo Senado. De acordo com o governo, para cada aumento de R$ 1,00 no salário mínimo, os gastos públicos elevam-se em aproximadamente em R$ 355,5 milhões. As despesas impactadas pelo mínimo são: abono salarial e seguro desemprego, benefícios previdenciários (como aposentadorias e pensões) e benefícios assistenciais (como o Benefício da Prestação Continuada – BPC).

Queda livre – Pelo quinto dia consecutivo, o dólar comercial vem mantendo uma trajetória de queda. Nesta terça-feira (26), a moeda américa recuou mais 1,8%, cotada a R$ 5,36 na venda. A Bolsa, que chegou a subir próximo de 2% pela manhã, perdeu forças a tarde e fechou em queda de 0,23%, aos 85.468,91 pontos.

Inquietude – O que o trabalhador achou do salário mínimo aprovado?