Depois de ocupar o Iguatemi em São Paulo e o Shopping Barra em Salvador, em janeiro o Nordestesse desembarcar em Maceió, com uma caravana de 16 estilistas e designers vindos de Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte e Alagoas, para mostrar a turistas e locais a força do que é produzido no Nordeste. A casa desta vez será o Parque Shopping, que os hospedará de 05 de janeiro a 05 de fevereiro. A ideia é levar para o público da cidade as marcas locais que não possuem ponto de venda físico, e também uma curadoria do que há de mais interessante nos estados vizinhos.
Além dos maceioenses, a Casa Nordestesse no Parque Shopping pretende atrair também os turistas que lotam a cidade nos meses de verão – Maceió tem o melhor conjunto de praias urbanas do Nordeste e não há na cidade nenhum espaço que reúna tantas marcas nordestinas num mesmo espaço. Um ônibus adesivado com a logo do Nordestesse vai circular pelos 26 hotéis espalhados pela orla da cidade para trazer levar até o Parque Shopping turistas em busca de lembranças que têm DNA regional e apelo global, nosso mote por aqui.
A Casa Nordestesse no Parque Shopping também terá um espaço dedicado ao Alagoas Feita à Mão, projeto do governo do estado de apoio ao riquíssimo artesanato local. Trabalhos em barro, madeira, renda filé e couro assinados por tanto por mestres quanto por artesãos em ascensão estarão presentes no corner do Alagoas Feita à Mão. A cada semana, três artesãos estarão presentes no espaço para vender suas peças e contar suas histórias.
Confira abaixo 9 das 16 marcas e designers que fazem parte da curadoria da Casa Nordestesse em Maceió.
FOZ (AL)
Destaque no SPFW, a alagoana Foz é conhecida por criar looks sofisticados e contemporâneos com renda filé, bordado boa-noite e rendendê típicos da Ilha do Ferro e Entremontes.
SUE (BA)
Depois de trabalhar para Donna Karan, The Row e Patricia Bonaldi, a baiana Sue Sampaio lançou há dois anos sua própria marca, a Sue, que foca em biquínis com sutiãs de franja, maiôs que vão da praia ao club, tecidos nobres e sustentáveis e modelagem impecável.
GEORGE AZEVEDO ART (RN)
Figura conhecida na moda nordestina por ter a maior agência de modelos local, George Azevedo decidiu apostar no lado pintor e passou a customizar peças em jeans e moda praia. A marca registrada? Onças neon em jaquetas, calças e maiôs. Ana Maria Braga e Daniela Mercury adoram. A coleção Praieira, traz também sereias e Iemanjás
MB CONCEITO (BA)
Camisas masculinas de tecidos naturais com detalhes como bordados, patchwork e bolsos de crochê são o carro-chefe da MB Conceito, marca baiana pensada para quem quer conforto e peças originais, que valorizam nossas manualidades.
CASA LADO BE
Marca alagoana de estamparia artesanal criada em 2018, usa as praias, a arquitetura, a fauna e flora e a cultura popular de Alagoas como inspiração para as pinturas e descolorações têxteis feitas por Giulio Marques. Trata-se de uma moda atemporal, de formas amplas, sem gênero definido.
ALINA AMARAL
Exímia bordadeira, Alina Amaral mistura elementos da cultura popular a peças de formas contemporâneas, em linhos e algodões. Desconstruir o bordado é a intenção, oferecendo assimetria e volumes disformes. Suas peças ou são únicas ou vêm em coleções capsulas com temas lúdicos e afetivos, como se fossem “memórias impressas”.
ALINE ANGELI
Peixes presentes no litoral de Alagoas como cioba, paru, garoupa e guaiúba ganham interpretação lúdica nas mãos da ceramista Aline Angeli, que usa texturas e formas rústicas para dar vida ao cardume moldado com o barro alagoano e queimado em forno artesanal.
LU MADRE
Os brincos, colares e pulseiras da marca pernambucana parecem feitos de barro, mas na verdade são de papel machê, levíssimos, fruto do talento e do com gosto de Luciana Meireles, arquiteta por formação e ceramista por vocação. Lançada no fim de 2020, a marca é conhecida pelas formas orgânicas e bijoux esculturais.
Elipê Tapecaria
O talento para a tapeçaria de Lu Pessoa de Queiroz vem de família: a pernambucana cresceu cercada pelas tradicionais peças da Casa Caiada, fundada por sua avó em 1966 e hoje uma instituição pernambucana. Ao lançar sua própria marca, a Elipê, Lu modernizou a temática, trocando os tradicionais motivos florais ou de azulejaria portuguesa feitos em pura lã da Casa Caiada por séries de quadros de temática poética e feminina, para serem combinados juntos ou individualmente.
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