Ruy Rodrigues Santos Filho. Foto: Reprodução

O baiano Ruy Rodrigues Santos Filho está sendo acusado de aplicar golpes no Banco Agro, onde possui o cargo de presidente. Sem permissão para trabalhar com serviços financeiros, a empresa prometia diversas facilidades para produtores e empresários do agronegócio. Até o momento, o prejuízo está avaliado em cerca de R$5,8 milhões, como constam em registros públicos, segundo apuração realizada pelo portal UOL.

Com unidades em Fortaleza, Sorriso (MT) e na cidade baiana de Luís Eduardo Magalhães, a instituição bancária não tinha autorização do Banco Central do Brasil (BC) para realizar operações envolvendo serviços financeiros. Apesar disso, o banco oferecia empréstimos vantajosos e facilitação de financiamentos para seus clientes, além de executar outras atividades, como operações de investimentos.

Além dos valores revelados em registros públicos, existiriam outros processos correndo em sigilo, implicando em um potencial aumento no prejuízo sofrido pelas possíveis vítimas dos golpes.

Segundo reportagem publicada pelo “A Tarde”, o presidente do Banco Agro possui acusações de estelionato desde 2004 e foi preso em 2009, por envolvimento em delitos de uso e falsificação de documentos. A matéria finaliza informando que Ruy confessou a prática ilegal do direito e assinou um acordo de não persecução penal com o Ministério Público, entretanto iniciou sua procura por investidores para a sua instituição bancária em seguida.

Na manhã desta sexta-feira (19), o perfil do Banco Agro nas redes sociais emitiu uma nota oficial alegando atuar regularmente como uma fintech – empresa ou startup responsáveis por desenvolver ou trabalhar com produtos financeiros digitais – e revelou algumas tecnicidades de seu funcionamento, além de refutar as acusações de um “suposto golpe impossível e impraticável”.

O comunicado também aborda sobre as situações envolvendo o seu presidente, apresentado como “empresário e bacharel em Direito, com boa parte da família no exercício regular da advocacia”, e salienta que os processos judiciais enfrentados por Ruy “tratam-se de situações que, em maioria, já foram resolvidas em seu beneficio”.

Confira abaixo o comunicado do Banco Agro, na íntegra:

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