Marcelo Tapai, especialista em direito imobiliário. Foto: Reprodução.

O mercado imobiliário está tendo um ano positivo em 2022, com riscos menores do que nos últimos dez anos. Mas imóveis na planta continuam sendo uma dor de cabeça, já que a compra é feita antes da “entrega das chaves”, através dos distratos imobiliários.

O comprador financia a construção e depois de pronto, as parcelas ficam abatidas no banco, mas riscos nesse processo. As intermediárias são corrigidas pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que tem mais risco de inflação. Nos últimos doze meses, datados até agosto desse ano, o INCC carregou um valor de 11,17%, tendo taxas mais inflacionadas que o Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo (IPCA) que acumulou 8,73%.

“Quem compra imóvel na planta precisa ter uma reserva financeira porque a intermediária vai subir mais que a inflação que incide sobre a renda. Principalmente em momentos de crescimento do mercado imobiliário, como o atual”, de acordo com o especialista em direito imobiliário Marcelo Tapai.

Taxa de evolução de obra é cobrada ainda na fase de edificação. Foto: iStock