Foi encontrada morta em sua casa em Paris no último dia 16 de julho, a atriz, cantora e modelo britânica Jane Birkin. Ela era famosa na França por cantar e atuar em dezenas de filmes, além de ser muito conhecida por sua natureza calorosa e luta firme pelos direitos das mulheres e LGBTQIA+. O que muitos não sabem, é que Jane serviu de inspiração para o modelo mais famoso da marca Hermès, a bolsa “Birkin”.
O modelo foi criado quando a bolsa de Jane arrebentou dentro de um avião, e derrubou todo o conteúdo ao lado do presidente e designer chefe da Hermès da época, Jean-Louis Dumas. A atriz reclamou para Dumas que não existia uma bolsa espaçosa o suficiente no mercado que coubesse todos os itens necessários para o dia a dia.
Com isso, a dupla iniciou uma conversa sobre a bolsa ideal e Birkin desenhou, em um saquinho de enjoo, a bolsa ideal para a mulher moderna que era funcional, elegante, grande o suficiente e com fechos que não deixassem o conteúdo cair até mesmo durante uma viagem, e assim nasceu a famosa bolsa Birkin.
As primeiras bolsas Birkins foram oficialmente lançadas em 1984, e desde então, se tornou um símbolo de status, já que existe uma versão da Birkin com pele de crocodilo do Rio Nilo e com a aparência que remete às montanhas dos Himalaias, com detalhes em diamante e ouro branco de 18 quilates. Apenas duas unidades da Birkin Himalayan Crocodile são confeccionadas por ano, o que a torna mais exclusiva e especial.
Em 2015, Jane Birkin escreveu uma carta à Hermès pedindo que tirassem seu nome dos modelos feitos com pele de crocodilo devido à crueldade com os animais. A Hermès deixou de usar as peles da fazenda do Texas, mas continuam produzindo seu modelo mais caro e raro. Em 2017, o modelo Birkin Himalayan Crocodile foi vendido em um leilão na casa de leilões Christie’s em Hong Kong por um preço de quase 2 milhões de reais, se tornando a bolsa mais cara vendida na história.
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