Carlos Rodeiro. Foto: Reprodução.

O nome de Carlos Rodeiro é um nome não só da Bahia, nem só do Brasil, mas do mundo. O empresário e joalheiro, que por mais de 30 anos atuou no ramo, eternizou símbolos da cultura baiana na arte das joias, e, apesar do seu falecimento, sua história também será eternizada.

Aos 16 anos, o jovem Rodeiro despertou o desejo para atuar com joalheira na Bahia, em uma viagem de volta a Salvador. Na época, o neto de espanhol conheceu um empresário do segmento que estava chegando na cidade para atender alguns clientes. A partir deste encontro, sentiu pela primeira vez o tino de comerciante, herdado pelos avós, e decidiu apresentar joias para parentes e amigos. O primeiro encontro organizado por ele, com objetivo de vendas, foi um sucesso.

Foi então que ele abriu sua primeira loja na capital baiana, na inauguração do Shopping Barra. Com o crescimento do negócio, uma segunda loja foi aberta ao lado do restaurante Trapiche Adelaide, tornando-se mais um hot-spot de personalidade brasileiras e internacionais. Porém, com a venda do local, que sediaria a construção de um empreendimento residencial de luxo, a loja teve que ser fechada e transferida para o Salvador Shopping e em seguida para a Bahia Marina.

Em todo esse tempo, Rodeiro manteve também escritórios em São Paulo e no Rio de Janeiro, além de participar e realizar eventos por todo o país, em cidades como Recife e Curitiba, onde apresentava suas coleções e fazia sucesso com o público por conta do DNA baiano em suas criações.

Loja do Shopping Barra. Foto: Gabriel Alencar/Anota Bahia.
Loja do Shopping Barra. Foto: Gabriel Alencar/Anota Bahia.